Uma reportagem publicada pelo jornal britânico The Guardian, no dia 10/03, abordou os efeito do coronavírus no mercado de delivery. Segundo os dados por eles disponibilizados, em fevereiro o aumento de delivery e takeaway nos serviços de fast food teve um aumento de 8,7%.
Considerando a atual situação no Brasil e o avanço do número de casos no país, é de se esperar que nos próximos dias esse movimento no mercado se assemelhe com o que já foi visto na Europa. Já começamos a ver nos últimos dois dias algumas empresas adotarem o trabalho remoto integralmente, escolas e faculdades com atividades suspensas e eventos sendo cancelados como medida preventiva. Até mesmo grandes marcas como a Starbucks estão considerando interromper as atividades da loja física.
Diante desse cenário, é muito provável que a visita dos clientes ao salão dos restaurantes sejam evitadas e que a opção mais procurada seja o delivery, afinal uma das recomendações do Ministério da Saúde é que pessoas com sintomas causados pelo coronavírus ou que estejam em algum grupo de risco evitem a exposição a espaços públicos. Assim, algumas medidas podem – e devem – ser tomadas pelos restaurantes para que consigam atender todos clientes da melhor forma possível, para que tudo possa continuar funcionando de maneira organizada. Como não há como ter certeza sobre o que acontecerá nos próximos dias é interessante que os restaurantes estejam preparados para manter o bom trabalho e a calma nesse momento.
Projetando uma maior demanda do serviço de entregas, ter uma possibilidade fora dos marketplaces – que provavelmente não darão conta dos altos volumes de pedido – e oferecer aos clientes a possibilidade de fazer o pedido direto com o restaurante e de retirar o produto na loja podem ser boas ideias. Medidas como essas evitam o contato prolongado de muitas pessoas em ambientes fechados, o que leva mais tranquilidade e conforto para todos.